A crise econômica internacional, na qual estamos cada vez mais mergulhados, é hoje um consenso entre os analistas sérios – excluindo desta lista apenas os mais intransigentes e apologéticos “economistas de mercado” - e apresenta aos olhos de todo o mundo um quadro que a maior parte da população, iludida pela cantilena dos teólogos do “Deus- Mercado”, acreditava que era parte de um passado superado.
Os últimos dados sobre os índices relativos à atividade industrial nos EUA mostraram um panorama muito pior do que os mais pessimistas podiam imaginar e, como conseqüência, fizeram desabar as bolsas de valores internacionais, principalmente as asiáticas. O panorama da estagflação (elevação dos preços associada à queda da atividade econômica) já se avista na próxima esquina, é o que afirmam não os intelectuais ligados ao socialismo revolucionário, mas sim, muitos dos analistas econômicos de Wall Street, como o badalado Paul Krugman.
Diante do grave e sombrio panorama econômico internacional, agravado pela atividade especulativa do capital financeiro no campo das commodities, não tardam a aparecer as mais distintas manifestações políticas como resposta das sociedades. Na Europa, os caminhoneiros lideram a luta dos sindicatos contra o alto preço dos combustíveis e a brusca escalada do custo de vida. Na África, Ásia e Caribe – principalmente – aparecem as angustiantes rebeliões de famintos, esmagados pela alta do preço dos alimentos. Na Argentina e no Brasil, a força ideológica e política dos setores mais conservadores da sociedade (reforçados pela ambigüidade dos nossos governos “de esquerda”) faz surgir um quadro bizarro. Aqui, em nosso país, diante de uma inflação claramente impulsionada pela elevação dos custos da produção, a ultra-ortodoxia reacionária e míope dos dirigentes do Banco Central, leva à adoção da elevação da taxa de juros (como se fosse o caso de uma inflação motivada pela explosão da demanda), que contribui decisivamente para agravar o já sinistro panorama futuro. Na Argentina, a correta medida governamental que implica na limitação da exportação dos grãos e outros alimentos – como forma de impedir a explosão de seus preços no país – atraiu a óbvia reação das organizações patronais do setor agropecuário com a absurda aliança e colaboração de amplos setores da classe média que, embriagados pela ideologia fanática e elitista do que acreditam ser um “anti-populismo”, teimosamente atiram no próprio pé. São estes alguns sinais dos tempos que se avizinham.
Os últimos dados sobre os índices relativos à atividade industrial nos EUA mostraram um panorama muito pior do que os mais pessimistas podiam imaginar e, como conseqüência, fizeram desabar as bolsas de valores internacionais, principalmente as asiáticas. O panorama da estagflação (elevação dos preços associada à queda da atividade econômica) já se avista na próxima esquina, é o que afirmam não os intelectuais ligados ao socialismo revolucionário, mas sim, muitos dos analistas econômicos de Wall Street, como o badalado Paul Krugman.
Diante do grave e sombrio panorama econômico internacional, agravado pela atividade especulativa do capital financeiro no campo das commodities, não tardam a aparecer as mais distintas manifestações políticas como resposta das sociedades. Na Europa, os caminhoneiros lideram a luta dos sindicatos contra o alto preço dos combustíveis e a brusca escalada do custo de vida. Na África, Ásia e Caribe – principalmente – aparecem as angustiantes rebeliões de famintos, esmagados pela alta do preço dos alimentos. Na Argentina e no Brasil, a força ideológica e política dos setores mais conservadores da sociedade (reforçados pela ambigüidade dos nossos governos “de esquerda”) faz surgir um quadro bizarro. Aqui, em nosso país, diante de uma inflação claramente impulsionada pela elevação dos custos da produção, a ultra-ortodoxia reacionária e míope dos dirigentes do Banco Central, leva à adoção da elevação da taxa de juros (como se fosse o caso de uma inflação motivada pela explosão da demanda), que contribui decisivamente para agravar o já sinistro panorama futuro. Na Argentina, a correta medida governamental que implica na limitação da exportação dos grãos e outros alimentos – como forma de impedir a explosão de seus preços no país – atraiu a óbvia reação das organizações patronais do setor agropecuário com a absurda aliança e colaboração de amplos setores da classe média que, embriagados pela ideologia fanática e elitista do que acreditam ser um “anti-populismo”, teimosamente atiram no próprio pé. São estes alguns sinais dos tempos que se avizinham.
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