Em primeiro lugar é preciso deixar claro que este texto não reflete nenhuma espécie de apoio, condescendência ou mesmo tolerância em relação a candidatura de Eduardo Paes, um típico playboy oportunista a serviço do neoliberal ortodoxo governo de Sergio Cabral, e como tal, uma candidatura que precisa ser denunciada e combatida como inimiga dos trabalhadores e dos interesses populares. No entanto, a chegada de Fernando Gabeira ao segundo turno das eleições municipais do Rio de Janeiro, e sua liderança nas pesquisas merecem uma análise específica.
O último debate eleitoral realizado pela Band mostrou um Gabeira bastante desorientado, o que, de meu ponto de vista foi uma surpresa. Gabeira foi incapaz de posicionar-se com firmeza e clareza a respeito de um qualquer projeto concreto seu, ao contrário, apenas mesclou uma postura comportamental intempestiva com apelos genéricos e vagos a um suposto “horizonte político” alternativo que ele representaria.
Desta forma, é bastante interessante o crescimento da candidatura Gabeira por sobre uma quase completa ausência de conteúdo programático concreto e racional. À exceção de suas promessas de submeter a cidade do Rio de Janeiro a um “choque de capitalismo” e de aproximar-se incondicionalmente da “iniciativa privada”, Gabeira não traz de concreto nada mais do que uma imagem, um símbolo, ou como querem alguns de seus apoiadores, um conceito: o conceito Gabeira.
Gabeira, dentro desta perspectiva que vem impulsionado sua candidatura, não precisa apresentar um conjunto de propostas ou um programa racional, basta que ele apresente a si próprio como conceito. Gabeira representa uma espécie de mito: o mito do governante “pós-moderno”. Assim como grande parte da população carioca, um setor importante da intelectualidade campista está seduzida pelo “Fenômeno Gabeira”, prendendo-se à forma da candidatura e esquecendo seu conteúdo. Não é demais lembrar que a candidatura de Gabeira possui como um de seus homens fortes o ex-czar financeiro de FHC, Armínio Fraga, e que une em torno de si os setores políticos mais reacionários da burguesia brasileira: PSDB e DEM.
O sucesso da candidatura Gabeira é um perigoso sinal de que amplos setores da população, principalmente dos setores mais esclarecidos, estão disposto a se entregarem à sedução de fenômenos políticos irracionalistas, desprovidos de conteúdo racional e baseados em elementos tão vagos como uma imagem, um símbolo, ou coisa que os valha. Gabeira, assim como Paes, é um inimigo das necessidades sociais das maiorias populares e,como ele, precisa ser combatido. Assim como em Campos, no Rio também, neste segundo turno o correto é convocar à diferenciação em relação às opções reacionárias por meio do voto nulo.
O último debate eleitoral realizado pela Band mostrou um Gabeira bastante desorientado, o que, de meu ponto de vista foi uma surpresa. Gabeira foi incapaz de posicionar-se com firmeza e clareza a respeito de um qualquer projeto concreto seu, ao contrário, apenas mesclou uma postura comportamental intempestiva com apelos genéricos e vagos a um suposto “horizonte político” alternativo que ele representaria.
Desta forma, é bastante interessante o crescimento da candidatura Gabeira por sobre uma quase completa ausência de conteúdo programático concreto e racional. À exceção de suas promessas de submeter a cidade do Rio de Janeiro a um “choque de capitalismo” e de aproximar-se incondicionalmente da “iniciativa privada”, Gabeira não traz de concreto nada mais do que uma imagem, um símbolo, ou como querem alguns de seus apoiadores, um conceito: o conceito Gabeira.
Gabeira, dentro desta perspectiva que vem impulsionado sua candidatura, não precisa apresentar um conjunto de propostas ou um programa racional, basta que ele apresente a si próprio como conceito. Gabeira representa uma espécie de mito: o mito do governante “pós-moderno”. Assim como grande parte da população carioca, um setor importante da intelectualidade campista está seduzida pelo “Fenômeno Gabeira”, prendendo-se à forma da candidatura e esquecendo seu conteúdo. Não é demais lembrar que a candidatura de Gabeira possui como um de seus homens fortes o ex-czar financeiro de FHC, Armínio Fraga, e que une em torno de si os setores políticos mais reacionários da burguesia brasileira: PSDB e DEM.
O sucesso da candidatura Gabeira é um perigoso sinal de que amplos setores da população, principalmente dos setores mais esclarecidos, estão disposto a se entregarem à sedução de fenômenos políticos irracionalistas, desprovidos de conteúdo racional e baseados em elementos tão vagos como uma imagem, um símbolo, ou coisa que os valha. Gabeira, assim como Paes, é um inimigo das necessidades sociais das maiorias populares e,como ele, precisa ser combatido. Assim como em Campos, no Rio também, neste segundo turno o correto é convocar à diferenciação em relação às opções reacionárias por meio do voto nulo.
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